quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O equilibrista



Tocávamos clarinete na corda bamba
subíamos às altas torres do Egito
passeávamos de pára-quedas no sol sem fim dos dias de fogo
subíamos à capota do avião por cima das nuvens
recitávamos poemas à lua tocando nela.


Andávamos nos parapeitos dos edifícios de um pé só na balaustrada dos abismos
não caíamos dos fios metálicos do circo andando de cabeça para baixo
nem do alto da torre Eiffel correndo sonâmbulo.


Só na vida é que não nos equilibrávamos.


Francisco Bandeira de Mello

5 comentários:

  1. rs.. "Amor" Porque há dias em que somos todos assim, né... Mulher então! Homens, são alguns: Os dotados de sensibilidade, capazes de sentir impressões ou sensações internas... Os que vão além do sorriso, os que olham nos olhos e falam com o corpo... Mas, SEMPRE falam... São incapazes de emudecer-se, nos fazem sentir a cada uma de nós, únicas. Ah! E claro,esses geralmente são os que escrevem... Sem eles, a cama, o beijo, os sentidos todos; seriam maquinal demais... Te deixo um BjO!

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  2. é que bom que assim seja,acho que uma vida sempre equilibrada perde suas cores,o legal mesmo é sempre corrermos riscos.Só assim vivemos intensamente.

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  3. Somos o equilibrio dos opostos.

    Minha alma rodopia ao encontro de sua alegria.
    Mão distante, que não posso sentir.

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  4. (Rs..) Sabe o quê existe?! Uma mulher como qualquer outra. Cheia de sonhos, de vontades no corpo e na alma. Que reivindica algumas coisas da vida, luta por outras, que não entrega os pontos fácil. Com algumas particularidades como... Dormir tarde(e pouco, deveria dormir mais)e acordar cedo, que ousa falar de amor e sexo com a certeza de que sempre estará aprendendo... Achar interesse; em pessoas realmente interessantes.
    Que adora a vida, e o charme simplório de algumas coisas por viver... É mais ou menos isso :)
    BjO!

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  5. Eu acho que tenho certeza daquilo que eu quero agora, daquilo que mando embora, daquilo que me DEMORA!

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Rasuras