segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Tempo
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Coração de poeta
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Minhas idéias
Rindo descaradamente da vida, cri em coisas que jamais compartilhei...
Destruí sentimentos que pareciam durar a vida toda...
E hoje não há nada que eu não admire por ser genuinamente belo...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
O equilibrista
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Utopia que me faz caminhar
domingo, 27 de setembro de 2009
Aprender a desaprender
Um dia me perguntaram...
Por onde andariam minhas palavras?
O silêncio respondeu-me sem exitação e cansado pus-me a caminhar com o objetivo de reencontrá-las.
Como num jogo onde os pensamentos refletem as atitudes mais inusitadas, libertei-me por mais uma vez dos padrões que havia eu, empurrado goela abaixo.
Calma...não devo logo lhes dizer sobre esse recomeço...
Aliás, reencontrar qualquer tipo de sonho ultrapassa os limites das minhas verdades atuais.
Mas como posso eu afirmar sobre verdades se nem ao menos a encontro nos olhos do convívio humano?
E ao frustrar-me desaprendi a deixar de sair dos meus mais sinceros dizeres o EU TE AMO sempre tão sutil.
Fernando Resende
domingo, 23 de agosto de 2009
Cotidiano
Aqui, escrevo um pequeno trecho do livro "O mundo de Sofia", adaptado por mim e que ilustra o lugar em que estamos querendo chegar...ok? Prestem atenção onde as crianças se localizam nesse trecho e é lá que quero estar com vocês!!!
" Um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola. E porque se trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos para acontecer. Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho. Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais para o interior da pelagem do coelho. E ficam por lá. Lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pêlos, lá em cima. Só Nós, eu, vocês e os "raros" temos a ousadia para nos lançarmos nesta jornada rumo aos limites da linguagem e da existência. Nos agarramos com força aos pêlos dos coelhos e berramos para as pessoas que estão lá embaixo, no conforto da pelagem, enchendo a barriga de comida e bebida:
Senhoras e senhores - gritamos - estamos flutuando no espaço!!!
Mas nenhuma das pessoas lá de baixo se interessa pela nossa gritaria.
- Deus do céu! Que pessoas mais barulhentas! - elas dizem.
E continuam a conversar: será que você pode me passar a manteiga? Qual a cotação das ações hoje? Qual o preço do tomate? Você ouviu dizer que o novo presidente dos Estados Unidos é o Barack Obama?
Os adultos achavam o mundo uma coisa evidente. Dormiam para sempre o sono encantado do COTIDIANO.
- Você apenas se habituou tanto com o mundo que ele não surpreende mais você!!!
PS: Quanto ao coelhinho branco, talvez seja melhor compará-lo com todo o universo. Nós, que vivemos aqui, somos os bichinhos microscópicos que vivem na base dos pêlos do coelho. Mas Nós, os "raros", tentamos subir da base para a ponta dos finos pêlos, a fim de poder olhar bem dentro dos olhos do grande mágico.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Reengenharia do Tempo
Acontece
Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguém
e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ninguém.
Nunca me esquecerei daquela ausência
que entrava como Pedro por sua causa
e me satisfazia com o não ser,
com um vazio aberto a tudo.
Ninguém me interrogou sem dizer nada
e contestei sem ver e sem falar.
Que entrevista espaçosa e especial!
(Últimos Poemas)
Pablo Neruda
terça-feira, 14 de julho de 2009
O tempo não me cobra destino algum...
Porque lá onde estou...
esse mesmo tempo, que para nós sufoca o dia, não existe...
Esqueço então das cobranças massacrantes...
Dos erros que feriram minhas costas e exausto já não suportava carregá-los...
Refugio-me...
Apenas encontro-me com o silêncio que tanto desejei...
Se existem pessoas nesse mesmo mundo que por pensamentos concretizei?
Devo-lhes a resposta...
Tive desejos...
E como quem acredita, fiz pedidos...
Desejei que tudo desaparecesse...
Então ao meu redor...
O vazio tornou-se real...
Estava eu numa infinidade branca sem mais ruídos, paisagens ou qualquer coisa que nos remete à realidade...
Tomei-me pelo medo...
Mas assemelhando-se à imaginação dos loucos...
Vinte anjos sussurraram em meus ouvidos...
Junto deles a inocência linda de um sorriso contagiante...
A reconheci através dos sonhos revirados em minhas recordações...
Beatriz...
E por pensamentos trocamos proteção...
Sentimos a potencialidade do amor...
Batemos de frente com a felicidade que invadia a imensidão vazia...
Criamos nossos mundos...
Gargalhamos incansavelmente até sentir a barriga doer...
E juntos relembramos a minha amada...
apenas relembramos...
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Quisera eu...
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Vozes Inaudíveis
Encontre-os então com profundidade...
Com toda a essência do querer e sintam vontades de os possuírem...
Mas se me queres e repentinamente desvia seu olhar para outras atenções...
Esquece-me e segue em frente...
Assim continuarei o meu caminho...
Em busca dos que queiram me despir por curiosidades...
Quero propostas e idéias que me façam refletir a existência...
Quero as palavras sinceras...
Assim saberei quem são todos vocês...
Sentem curiosidades de saber o que penso?
Descubram se assim o quiserem...
Não serei restrito para as dúvidas que inquietam...
Abandonem seus medos...
E me façam seguir com todos vocês...
Não me prometam desejos...
Vou buscá-los até que cada um de vocês se renda...
Me despertem e então sentirão minha presença ao querer o que busco...
Se permaneço irreversível em minhas idéias?
Me façam enxergar outros mundos...
Serão capazes?
Mostrem-me...
Sempre e digo sempre com palavras fortes, pois são verdades vindas de mim, busco conhecimentos que me façam engrandecer o homem que sou...
Me querem como amante?
Então depositem em mim o desejo de se renderem como mulher...
Queiram entregar-se com vontades explícitas...
Entreguem-se de corpo inteiro...
Digam palavras silenciosas em meus ouvidos...
E que me façam sorrir ao refletir o que penso...
O que penso eu do mundo?
Não queiram sabê-lo...
As muitas esperanças que um dia fui capaz de possuir perdem-se com os dias...
Mas não digam que desisti...
Nos meus planos a desistência não me alegra e muito menos me conforta...
Apenas reflito sobre desesperanças...
Mas apaixonado que sou...
Reergo-me sempre que os dias se mostram oportunos para novas aprendizagens...
Errar foi bom...
Arrastem-me pra vida...
Ouviram?
Me puxem pelos braços e me façam seguir os caminhos desconhecidos que tanto anseio...
Deixem a loucura gritar forte em cada pensamento...
Seremos livres para criar frases, idéias e sonhos...
Sejamos libertários nas atitudes nossas de cada dia...
Amante que sempre fui dessa palavra...
Liberdade...
Sim, a liberdade...
Queiram também deixar a chuva rasgar o meu corpo cansado...
E logo assim encontro-me com a felicidade que hoje me falta...
Brindaremos juntos...
E se rejeitam as minhas chamadas...
Brindo eu sozinho...
Por muito, aprendi a ser sozinho...
E isso já não mais me incomoda...
Cansei-me de olhar os beijos demorados através do vidro manchado...
E a velha cadeira a segurar o peso do meu corpo...
A mesma cadeira que me inspirava os versos rápidos em folhas quaisquer...
A mesma visão todos os dias...
Perdia-me então em reflexões...
Em novos quereres...
Não me esperem no trabalho amanhã...
O amanhã é recomeço...
E eu me entrego ao dia novo...
Entrego-me aos caminhos mostrados outrora pelas vozes inaudíveis que habitam meu subconsciente...
Sim...
Agradeçam as vozes inaudíveis...
Tudo sempre passou em silêncio...
E eu já não quero mais deixar a vida me tomar pela incerteza...
Já não quero eu, deixar morrer a capacidade de um dia ter tentado...
e lutado...
e sofrido...
e ao final, em minhas conclusões...
ter gostado...
E não queiram jamais me impor idéias atrasadas...
Não, não...
Já não tenho aceitado muitas banalidades...
Entenderam de bons ouvidos?
E se nenhum de vocês for o que realmente penso...
Não me faz mal...
Só não insistam em querer a minha presença...
Não me venham com imposições...
Ignoro-as sempre...
Como me pedem para sonhar com as estrelas...
Se ainda não fui capaz de vivenciar a noite?
Não me venham também com moralismos...
Esqueçam essa moral em suas bagagens transitórias...
"eu próprio sou aquilo que perdi"
E mesmo nessas perdições, tenho em mim todos os sonhos do mundo...
Os meus aprendizados valem mais do que as coisas que deixo pra vida...
E é nesse materialismo tolo que nos tornamos incapacitados de sentir...
Olhem nos olhos...
Aprendam com simplicidade contagiar multidões...
E hoje eu não voltarei pra casa...
Não voltarei porque hei de sonhar com as estrelas...
Hei de construir novos pensamentos...
É nessa noite de estrelas que tenho eu oportunidades de vestir novos sentimentos...
Calçar nos pés andantes as alegrias que desejo...
Beber em cada garrafa os novos rumos da vida...
E apagar com sopros fortes a realidade de não ter conquistado o que um dia amei...
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Essência
Coloquei um pouco do seu sorriso na minha mala...
Usei alguns dos seus cheiros pra acompanhar minha viagem...
Reli palavras para encurtar o tempo...
E quando o sol nasceu...
Te desenhou em todos os lugares.
Fernando Resende
terça-feira, 19 de maio de 2009
Re...viver
Eu que já fui criança
Eu que já fui saudades
Eu que já fui motivo errado
Eu que já fui amor pra vida toda
Eu que já fui palavras ditas
Eu que já fui amizade sincera
Eu que já fui beijos roubados
Eu que já fui o medo do desconhecido
Eu que já fui batalhas perdidas
Eu que já fui sangue derramado com gosto de derrota
Eu que já fui conquistas grandes
Eu que já fui imperador de mundos sem fronteiras
Eu que já fui história
Eu que já fui silêncio
Eu que já fui aprendizado
Eu que já fui um banho frio para curar ressacas matinais
Eu que já fui risadas
Eu que já fui insônia
Eu que já fui olhos nos olhos
Eu que já fui dono de casa
Eu que já fui ciúmes exagerado
Eu que já fui cultura estrangeira
Eu que já fui loucura reprimida
Eu que já fui danças sincronizadas
Eu que já fui amigo de calçadas
Eu que já fui cachorro de gente rica
Eu que já fui geladeira divida
Eu que já fui armário compartido
Eu que já fui louça suja e cerveja gelada
Eu que já fui cigarros e cigarros
Eu que já fui noites não dormidas
Eu que já fui sonhos realizados
Eu que já fui contos inacabados
Eu que já fui artista de rua
Eu que já fui conselhos revolucionários
Eu que já fui outono, inverno, primavera e verão
Eu que SOU saudades
De coisas que ainda vivo e re...vivo!!!
Fernando Resende
terça-feira, 28 de abril de 2009
O mundo rápido...
A vida curta jogada em lembranças...
Os dias de alegria somam pouco no resultado final...
E nos suicidamos a cada minuto...
Tanto desprezo...
Desprezo do tempo...
Jornada rápida...
Devoradora dos segundos...
Esconde sorrisos...
Abafa desejos...
Oculta prazeres...
E eu sempre a ver as mesmas pessoas transitórias em suas individualidades...
O mesmo ônibus...
O mesmo trabalho...
O mesmo cenário...
Os mesmos sorrisos falsos que desvendam a impaciência de mais um dia sem sentido...
Os mesmos olhares cegos...
As mesmas palavras tolas...
O mesmo tempo marcado que me impede chegar atrasado...
Impede o meu eu de ser o que sou...
O tempo...
O tempo que distancia amores...
Afasta amizades...
Traz as perdas...
Recria sentimentos...
E faz-nos adaptar às mudanças...
O tempo desrespeitado...
Sabem aproveitá-lo?
Mentem os que dizem sabê-lo aproveitar em sua totalidade...
Mentem os que dizem que nunca se agarraram aos sentimentos orgulhosos...
E deixam então, a vontade do querer bater em seus silêncios inúteis...
Tantos olhares evitei...
Tantos quereres eu fiz perder...
" E quando a loucura diz que tudo isso é normal, eu finjo ter paciência..."
Me coloquei diante da imensidão...
A imaginar o que pensam...
A desejar olhares...
E assim retribuí-los quando, os que tiveram coragem, me encararam...
Pressa...
Corre...
Tempo corre, corre tempo...
O tempo das marcas...
Todos limitados...
Eu, você, você, eu...
Sempre a hora certa...
E nunca a vontade certa...
Tempo pra rir?
Tempo pra beijar?
Tempo pra transar?
Tempo pra amar?
Chega de esperar...
Tempo pra chorar?
Tempo pra mudar?
Tempo pra querer?
Tempo pra gritar?
Chega de esperar...
O tempo me fez confundir as vozes...
Vozes que foram segredos...
Vozes que foram beijadas...
Vozes que foram planos eternos...
Vozes que derramaram lágrimas...
" as vozes que dizem que a história começa de novo nesse adeus..."
Quantas mentiras e verdades carregadas com o tempo?
O tempo que de menino fez-me homem...
O tempo que dos erros mostrou-me soluções...
O tempo que cicatrizou as perdas consideráveis...
O tempo que me orienta...
Me acaba...
Me disseca...
Me esquece...
Me reergue...
Traz-me o medo...
O tempo que desejo...
O tempo que por vezes queria eu controlar...
Paaaaaaaaaarar...
ratloV...
Prosseguir...
P a u s a r...
Fernando Resende
quarta-feira, 22 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Ponto da Realidade
O que me dá inspiração são apenas janelas de ônibus que insistem em balançar...
Me fazem ter a caligrafia torta mas não desisto em decifrá-las...
Vejo pessoas desviando olhares muchos...
Vejo o cansaço do trabalho fatídico e diálogos diários para desabafar a pressão....
Mulheres de saias desfilam e por vezes distraem a monotonia...
Mas os buracos insistem incomodar...
Idéias, pensamentos, borrões....
Acelera...
Acelera pra vida, assim como o tempo tem me jogado para o mundo...
Me faz sentir que pessoas descem, e passam pela sua vida deixando apenas lembranças...
Momentos insignificantes talvez...
Mas são meus...
E faço-os serem meus com uma intensidade única...
Perco horas a imaginar pessoas...
A ter ciência de que tudo é normal e tolerável...
Incompatíveis então com minhas loucuras e vontades...
Prefiro imaginar amores...
A boca seca, a pouco encharcada por goles de vinho, deseja beijos...
Não o beijo fácil e promíscuo da vida...
Mas sim o beijo verdadeiro da vida...
Aquele que te faz esquecer por horas o sentido do certo ou errado...
Nos faz refém...
E aos poucos vai nos despindo da sujeira do mundo...
Agarro-me na utopia eterna do querer...
E como querer se nem ao menos sei o que desejo?
Paro...guardo folhas amassadas...e desço no ponto da realidade!!!
Fernando Resende
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Através dos sonhos
Pude eu, encontrar a menina do riso.
Juntos, nos despimos de qualquer vontade não aceita...
Percorremos os mínimos desejos, jamais percebidos por pessoas que se julgam normais...
Carregávamos em nossa companhia todas as armas que de fato mudariam o mundo...
As mesmas armas que nos impulsionava espontaneamente para a verdadeira liberdade que o mundo perdeu...
Armas que nos fizeram parar as guerras...
As armas que convidaram a ganância e o poder a se renderem sem direito a promessas falsas...
Armas que eliminaram a fome e o preconceito banalizado...
Quero de novo poder encontrar a menina do riso...
Que me convida pra dançar a vida em todos os ritmos...
Oferece-me cheiros de lembranças que marcam os momentos de sinceridade...
Abraça apertado a carência de quem traz consigo a marca da longa jornada da vida...
Dá boas vindas aos que, ingênuos, estão ai para conquistar o mundo...
Eu quero sonhar com a menina do riso...
Que em passos mágicos percorria a estrada dos meus medos sem pedir licença...
Avisando em sussurros no ouvido que a nova era caminha em direção à mudança tão desejada...
Liberando em olhares, atitudes e gestos os gritos amordaçados...
Enxergando em todos os corações a esperança prestes ao suicídio...
Ilustrando versos e poesias desenhadas no céu...
Repetindo em vozes suaves que ser feliz é uma estrada sem fim...
Brinca como criança menina do riso...
Amarre os seus desejos junto aos meus, junto aos deles e delas, juntos aos nossos e nossas...
Grite por toda a nossa liberdade, assaltada pelos donos do mundo....
Só assim posso te encontrar...
Só assim posso te encontrar...
Fernando Resende
segunda-feira, 6 de abril de 2009
O homem que acorda com o barulho dos segundos gritando em seus ouvidos... Involuntariamente deixa-se levar para o despertar verdadeiro de um banho gelado...
O café da manhã tem o gosto de todos os dias...
Nada inovador...
A gravata lhe sufoca as idéias...
O último botão do colarinho o torna um homem digno para os padrões de uma sociedade suicida...
Enquanto isso...
Os mesmos segundos que há pouco violentaram o seu descanso...
Agora brincam com o seu desespero...
O banho já não faz mais efeito, pois o primeiro suor o cumprimenta timidamente através de sua testa...
A barba por fazer desafia a estética imposta pelos olhares de reprovação...
A pressa logo faz companhia às atitudes desajeitadas...
E ao atravessar a porta que o convida para o mundo...
Algumas idéias fervilhadas pelo sol...
Despertam a liberdade armazenada em todos os bolsos de sua calça social...
Aos poucos, suas próprias mãos desatam o nó que sufocavam idéias...
O bandido do tempo é flagrado pela esperença resgatada...
Os pés enjaulados dentro dos sapatos incômodos, já podem tatear a fina grama encharcada pelas gotas de orvalho...
Os olhos perdem a visão banalizada da vida...
Fomentam desejos...
Todas as regras são amassadas e jogadas ao vento...
Criam-se novos mundos...
O meu mundo...
O seu mundo...
O nosso mundo...
Fernando Resende